ARCADISMO NO BRASIL
Também conhecido como setecentismo ou neoclassicismo
No Brasil, o Arcadismo, buscando simplicidade, surge em oposição à expressão intrincada aos
excessos do cultismo do Barroco. É estabelecido por um grupo de
intelectuais, e a publicação de Obras Poéticas, de Cláudio Manuel da
Costa, em 1768, marca seu início. Foi um movimento que permaneceu como
tendência literária até 1836, quando se inicia efetivamente o Romantismo.
Além
disso, a fundação da “Arcádia Ultramarina”, em Vila Rica (atual Ouro Preto), em
Minas Gerais, embora não chegue a se constituir um grupo nos moldes das
arcádias europeias, constitui-se a primeira geração literária brasileira.
O nome
"arcadismo" é uma referência à Arcádia, região campestre do
Peloponeso, na Grécia antiga, tida como ideal de inspiração poética.
O acontecimento político mais importante será a Inconfidência
Mineira, tentativa mal-sucedida de libertar a província das Minas Gerais do
domínio colonial português. A politização do movimento apresentou-se através
dos poetas árcades brasileiros, participantes da Conjuração.
A chamada "Escola Setecentista" desenvolve-se
até 1808 com a chegada da Família Real ao Rio de Janeiro, que com suas medidas
político-administrativas, permitiu a introdução do pensamento pré-romântico no
Brasil.
Entre as características do movimento no Brasil,
destacam-se a introdução de paisagens tropicais, como na obra Caramuru,
valorização da história colonial, o início do nacionalismo e da luta pela
independência e a colocação da colônia como centro das atenções.
PRINCIPAIS AUTORES:
Frei Santa Rita Durão. autor do poema épico Caramuru;
Cláudio Manuel da Costa: conhecido como Glauceste Satúrnio e autor de Obras Poéticas e Villa
Rica;
Basílio da Gama, autor do
poema épico O Uraguai ;
Tomás Antônio Gonzaga, autor de Marília de Dirceu e Cartas Chilenas.
CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES:
Valorização da vida no campo (bucolismo) fugere urbem(= fuga das
cidades)
Defesa do pensamento carpe diem(= viver agora,
desfrutar do presente)
Crítica a vida nos centros urbanos
Objetividade e razão
Idealização da natureza e da mulher amada.
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